segunda-feira, agosto 17, 2009

Acção... Lutar mas com razão

Este ano está a ser passado sob a pressão de uma crise que nos é imposta, os clientes não investem (desinvestem) na promoção do interelacionamento pessoal fora do ambiente de trabalho.

Este principo tem minado o sector, provocando uma série de projectos a realizar num futuro que é tão incerto e uma grande vontade de sobrevivência, que leva os agentes económicos actores desta realidade a agir... muitas vezes pela necessidade simples de não ficar parados...

Tem sido notória a necessidade de seguir em frente, em muitas situações, sem procurar o melhor caminho, levando alguns negócios a andar perdidos e outros a cair no abismo.

Se por um lado é importante agir, por outro é vital reflectir, pensar e dar passos seguros na consolidação da actividade empresarial, por forma a ter a energia necessária ao crescimento do negócio.

team building/Bonding

Existem cada vez mais empresas de animação a fornecer programas de team building.


Na verdade, os produtos que são apresentados, mascarados por discursos comerciais muitas vezes passíveis de alguma recriminação, não passam de programas de incentivo, quanto muito, os mais bem estruturados, são bons programas de team bonding e assim deviam ser publicitados e comercializados.


O levantamento desta questão não visa reduzir a capacidade das empresas de animação, pelo contrário, é necessário e urgente que seja clarificada esta questão, o que é pretendido é atribuir uma classificação genuina quanto à tipologia de serviço prstado.


Geralmente. as actividades de team buiding carecem de apoio de técnicos que estejam habilitados a facilitar o desenvolvimento das dinâmicas e que possibilitem um ajuizar das situações com sentido, por forma a potenciar os resultados atingidos.


Os programas de Team Bonding normalmente não incluem qualquer conteúdo teórico ou um debriefing profundo. Nos programas Bonding apenas se pretende facilitar a relação entre membros de uma empresa, ou grupo, fora do ambiente normal de trabalho.

São projectados para criar experiências em equipa que estimulam a identidade de cada um dentro da mesma.

Por este motivo têm de ser divertidos e plenos de aventura, possibilitando uma recordação duradoura, fazendo com que cada experiência se torne num elo comum entre os membros da equipa.



Estes programas oferecem uma oportunidade única para que colegas de trabalho se vejam sob uma nova luz.



Será que alguma vez pensou que o seu supervisor poderia compor uma história sobre uma cidade em menos de três minutos? Ou que o seu comercial júnior tinha um conhecimento profundo de tais acontecimentos históricos da sua cidade? E repare na audácia do antes calmo administrativo de contabilidade, como ele o surpreende com a sua capacidade de convencer estranhos a escrever-lhe uma carta de amor!



A excitação normal deste tipo de eventos cresce ao ritmo que cresce a necessidade de conseguir respostas e chegar aos objectivos, potenciando uma libertação dos membros da equipa dando-se a conhecer sem preconceitos, desenvolvendo laços mais pessoais entre cada um. http://www.wgo.pt/team_bonding

Por outro lado, será que já se questionou acerca de qual poderá ser a relação entre comer um bolo de chocolate e o desenvolvimento interpessoal?...

Pois nós damos-lhe a resposta: certamente que se relaciona mais do que comer uma folha de alface.

Ambos alimentam e até sabemos qual fará melhor ao nosso organismo, mas certamente que o bolo de chocolate para além de ser mais saboroso... trará mais energia e prazer para o desempenho dos seus colaboradores.

Na WGO, juntamente com os seus parceiros, foram desenvolvidos uma série de programas para proporcionar mais sabor e energia à sua organização.

Os programas de "Team Building" são geralmente desenhados para motivar as equipas para o resultado orientado, ou mais especificamente promover a auto-avaliação do grupo acerca da teoria e da prática do desenvolvimento organizacional.

Quando uma equipa, num contexto de desenvolvimento organizacional, entra num processo de auto-avaliação, observando a sua eficácia e assim melhorar o desempenho, é possível argumentar que se constroi enquanto equipa. Embora isto possa ser considerado uma definição restrita.

O processo de Team Building inclui:

Clarificar um objectivo, identificando o papel de cada membro dentro da equipa, tomando consciência dos inibidores de desenvolvimento, removendo-os ou superando-os. Caso não possam ser removidos, mitigar os seus efeitos negativos sobre a equipa.
Para se avaliar a ela própria, necessita de feedback para descobrir:

-Suas forças
-Suas debilidades


Para melhorar o seu desempenho actual, recorre-se ao feedback da equipa de avaliação, a fim de identificar qualquer lacuna entre o estado desejado e o estado actual e conceber uma estratégia para a preencher.


Como se pode aqui verificar, não está em causa a dinâmica da actividade, mas sim a acção sobre os participantes.


Os programas de team building podem assim recorrer a dinâmicas semelhantes às que se aplicam ao team bonding, porém, é indispensável que exista um briefing e um debriefing, bem como tem de ser feita uma avaliação continuada.


Para este efeito, as empresas organizadoras devem recorrer a profissionais competentes, ou a parcerias com empresas verdadeiramente vocacionadas para o efeito, para que no final o cliente tenha a retribuição justa e honesta do serviço que lhe foi proposto.


É importante ter consciencia que a qualificação do serviço nesta área tem de ser assegurada, caso contrário, fica colocada em causa a razão por parte do cliente na procura destas soluções.


É frequente assistir a discursos de encerramento de acções, como se de um debriding genuino se tratasse, por agentes sem qualquer tipo de qualificações, induzindo em erro e até gerando confusão nos participantes.


É importante ter consciencia deste facto e agir com honestidade e vontade de prestar um serviço que vá ao encontro dos objectivos do cliente.


Este artigo pode também ser lido em:

www.wgo.pt
https://sites.google.com/site/antoniomauritti/training

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domingo, agosto 16, 2009

Natureza nos negócios

Cada vez mais, existem espaços construídos a pensar em eventos ao ar livre, vocacionados para grupos, empresas e famílias.
É uma área de negócio que claramente vai tendo mais investimento e se afirma no panorama Nacional.
A maior parte dos negócios que surgiram, caracterizam-se por estar enquadrados em projectos de campos de férias que se adaptam para eventos corporativos e vice-versa.
Esta multiplicidade de potencial, é uma oportunidade mas é o seu maior risco, uma vez que se vão formando cada vez mais espaços, com a concorrência podem surgir duas situações: Afirmação por qualificação do espaço, ou massificação do negócio.
A segunda situação é a mais complexa para quem pretende investir nesta área, uma vez que o breakheaven se torna mais difícil.
Este panorama de crescimento potencia também o crescimento de outras áreas de negócio, nomeadamente o alojamento e a restauração. Por este motivo, cada vez mais se assiste à entrada de novos agentes nesta área de negócio, nomeadamente Hotéis, que verificaram um aumento substancial, nos últimos 5 anos na procura por parte das empresas de soluções deste género.
Os maiores parceiros para este desenvolvimento na hotelaria foram sem dúvida as empresas organizadoras de eventos e animação turística, bem como as empresas de Recursos Humanos e formação.
O aumento na oferta, por parte dos hotéis, deve por isso ser devidamente pensado, uma vez que se corre o risco de perderem estes laços, se houver uma implementação só focada no cliente final, esquecendo os potenciais parceiros, perdendo assim alguns negócios.
Existem várias teorias acerca deste assunto, se por um lado existe o risco de romper esses laços, a verdade é que a oportunidade é real e assim deve ser encarada.
Como em qualquer negócio, devem sempre ser abordadas todas as possibilidades e dependendo da estrutura pretendida ambas as soluções têm virtudes e defeitos.
Se por um lado o conflito que pode existir com as empresas que fornecem este tipo de soluções deve ser encarado como possível, por outro pode-se sempre encontrar soluções de compromisso, mantendo o espírito de convivência entre os intervenientes.
Há quem defenda que os hotéis podem viver sem este tipo de serviços, recorrendo sempre a terceiros, na verdade esta possibilidade pode ter um reflexo positivo no negócio âncora hoteleiro, venda de quartos e refeições. Esta solução não invalida a possibilidade de aumentar a área de negócio, garantidamente que no plano comercial cada vez mais é essencial investir em recursos humanos vocacionados na gestão destes serviços. Com a existência destes recursos, pode sempre ser colocada a possibilidade de se organizarem soluções chave na mão, em que dependendo da solução procurada por potenciais clientes, pode ser sempre colmatada com recurso a trabalho eventual.
Todavia esta solução tem sempre de ser gerida por recursos próprios do hotel.
Como é óbvio, cada caso é um caso e assim deve ser entendido, não existem ainda soluções universais, uma vez que para a implementação desta tipologia de negócio, deve ser feito um levantamento da realidade e do potencial do mesmo. Uma estrutura perto de um centro urbano decisivo, não tem, em princípio, as mesmas necessidades de desenvolvimento de soluções ancora como um investimento de características rurais ou os que lutam contra a interioridade.
Esta questão coloca-se, uma vez que cada vez mais existem soluções que são apresentadas como chave na mão e de retorno garantido, sinceramente não acredito que grande parte destas soluções sejam efectivas, não pela sua qualidade em si, mas porque não reflectem as necessidades de todas as situações de investimento possíveis.
No caso de Portugal, ainda é mais clara esta questão, uma vez que grandes investimentos estão a ser levados a cabo como forma de dinamização de zonas muito interiores, algumas longe de centros de decisão e sem pensar na capacidade hoteleira existente.
Como acho que fica claro, na implementação deste negócio na área hoteleira, não é suficiente pensar no tipo de equipamento a disponibilizar, mas no serviço pretendido, como chegar ao cliente, quais os targets que se pretendem abranger e qual o tipo de relação que se pretende ter com terceiros na promoção e venda negócio.


Este artigo pode ser lido em:

https://sites.google.com/site/antoniomauritti/training
www.wgo.pt

www.wgo.pt

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