domingo, agosto 16, 2009

Natureza nos negócios

Cada vez mais, existem espaços construídos a pensar em eventos ao ar livre, vocacionados para grupos, empresas e famílias.
É uma área de negócio que claramente vai tendo mais investimento e se afirma no panorama Nacional.
A maior parte dos negócios que surgiram, caracterizam-se por estar enquadrados em projectos de campos de férias que se adaptam para eventos corporativos e vice-versa.
Esta multiplicidade de potencial, é uma oportunidade mas é o seu maior risco, uma vez que se vão formando cada vez mais espaços, com a concorrência podem surgir duas situações: Afirmação por qualificação do espaço, ou massificação do negócio.
A segunda situação é a mais complexa para quem pretende investir nesta área, uma vez que o breakheaven se torna mais difícil.
Este panorama de crescimento potencia também o crescimento de outras áreas de negócio, nomeadamente o alojamento e a restauração. Por este motivo, cada vez mais se assiste à entrada de novos agentes nesta área de negócio, nomeadamente Hotéis, que verificaram um aumento substancial, nos últimos 5 anos na procura por parte das empresas de soluções deste género.
Os maiores parceiros para este desenvolvimento na hotelaria foram sem dúvida as empresas organizadoras de eventos e animação turística, bem como as empresas de Recursos Humanos e formação.
O aumento na oferta, por parte dos hotéis, deve por isso ser devidamente pensado, uma vez que se corre o risco de perderem estes laços, se houver uma implementação só focada no cliente final, esquecendo os potenciais parceiros, perdendo assim alguns negócios.
Existem várias teorias acerca deste assunto, se por um lado existe o risco de romper esses laços, a verdade é que a oportunidade é real e assim deve ser encarada.
Como em qualquer negócio, devem sempre ser abordadas todas as possibilidades e dependendo da estrutura pretendida ambas as soluções têm virtudes e defeitos.
Se por um lado o conflito que pode existir com as empresas que fornecem este tipo de soluções deve ser encarado como possível, por outro pode-se sempre encontrar soluções de compromisso, mantendo o espírito de convivência entre os intervenientes.
Há quem defenda que os hotéis podem viver sem este tipo de serviços, recorrendo sempre a terceiros, na verdade esta possibilidade pode ter um reflexo positivo no negócio âncora hoteleiro, venda de quartos e refeições. Esta solução não invalida a possibilidade de aumentar a área de negócio, garantidamente que no plano comercial cada vez mais é essencial investir em recursos humanos vocacionados na gestão destes serviços. Com a existência destes recursos, pode sempre ser colocada a possibilidade de se organizarem soluções chave na mão, em que dependendo da solução procurada por potenciais clientes, pode ser sempre colmatada com recurso a trabalho eventual.
Todavia esta solução tem sempre de ser gerida por recursos próprios do hotel.
Como é óbvio, cada caso é um caso e assim deve ser entendido, não existem ainda soluções universais, uma vez que para a implementação desta tipologia de negócio, deve ser feito um levantamento da realidade e do potencial do mesmo. Uma estrutura perto de um centro urbano decisivo, não tem, em princípio, as mesmas necessidades de desenvolvimento de soluções ancora como um investimento de características rurais ou os que lutam contra a interioridade.
Esta questão coloca-se, uma vez que cada vez mais existem soluções que são apresentadas como chave na mão e de retorno garantido, sinceramente não acredito que grande parte destas soluções sejam efectivas, não pela sua qualidade em si, mas porque não reflectem as necessidades de todas as situações de investimento possíveis.
No caso de Portugal, ainda é mais clara esta questão, uma vez que grandes investimentos estão a ser levados a cabo como forma de dinamização de zonas muito interiores, algumas longe de centros de decisão e sem pensar na capacidade hoteleira existente.
Como acho que fica claro, na implementação deste negócio na área hoteleira, não é suficiente pensar no tipo de equipamento a disponibilizar, mas no serviço pretendido, como chegar ao cliente, quais os targets que se pretendem abranger e qual o tipo de relação que se pretende ter com terceiros na promoção e venda negócio.


Este artigo pode ser lido em:

https://sites.google.com/site/antoniomauritti/training
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