E se um desconhecido de repente lhe oferecesse uma oportunidade?
Não se trata de um novo plano Marshal, nem sequer o quer ser, mas um ponto de vista...É só uma ideia que me surgiu e que estou a implementar, desenvolvendo recursos para gerar trabalho, gerando lucro.
Comecei por solicitar a alguns amigos que me enviassem os seus planos de negócio e curiosidade… as ideias que todos me apresentaram quando primeiro me falaram do que pretendiam implementar, estavam ali justificadas.
Mas não escolhi negócios ao acaso, mas sim alguns que sabia estarem já condenados ao insucesso, estando em processo de encerramento.
Depois de ler atentamente todos, reparei que nada tinha sido alterado em relação à ideia inicial, todos estavam rigorosamente pensados, de forma a justificar a ideia inicial, sem a estudar.
A estrutura era no cômputo geral semelhante em todos, como surgiu o projecto, quem o compunha, e todos os pontos fortes do projecto. Haviam alguns que inclusivamente tinha uma pretensa análise SWOT, em que os pontos estavam expostos mas não tinha de facto sido feita uma análise, das forças da concorrência em relação ao projecto, nem sequer se estudou a concorrência.
As debilidades, que foram encontradas foram fruto de conclusões internas, sem existirem dados concretos, nem estudos de mercado, os pontos fortes em alguns casos, foram na verdade os pontos fracos, porque era onde a concorrência tinha melhor oferta e onde o mercado estava menos sensível a alterações.
Como não foi feita uma análise da concorrência, a apresentação ao mercado foi irrelevante, não existia uma clara alternativa a serviços já disponíveis no mercado.
No fundo, os projectos não eram feitos para estudar a viabilidade do projecto, mas sim para viabilizar… passava-se para o papel as motivações que levaram à ideia original, sem se estudar se se tratava de uma melhoria aos serviços já oferecidos pela concorrência, ou se de facto eram viáveis.
Não era por exemplo ponderado o ponto de breakeaven de forma correcta. O objectivo era constantemente calculado, tendo em conta as melhores expectativas ponderadas, sem que para isso se tivesse efectivamente estudado o mercado.
Parece de doidos… mas na verdade… é de doidos, mas é a realidade… a quantidade de empresas que surgem no mercado, quando não há espaço para viver, e forçam-no a crescer na oferta, sem que a procura se altere… levou ao rebentar de muitas empresas.
Este estudo, teve um impacto interessante, descobri uma quantidade de áreas que têm um vazio de oferta gritante para a oportunidade do mercado…
Não basta ser novo, nem diferente, tem de ter e gerar valor, as pessoas querem ganhar… foi isso que fiz, criei um sistema de negócios que estamos neste momento já a implementar para clientes nossos e que ainda não foram sequer apresentados ao mercado, mas que conseguiram um conjunto de parcerias que por si estão a aumentar o target, bem como o alcance do que se está a implementar, criando uma aura à volta dos projectos, que em si, já têm a virtude de contar com pessoas e não só possibilita que o acto de gerir os recursos seja magro, isto é, um sistema produtivo sem desperdício.
Mas melhor que gerir, antes de abrir, está já a gerar recursos que vão potenciar o negócio.
Assim, os projectos são feitos de forma completa, simples, sem desperdício, mas mais importante, gerando valor.
Etiquetas: ganhar dinheiro, gerar valor, implementação de projectos, Lean management, projecto de gestão magra, reduzir custos